Venha deus das cores,
o cornífero da montanha
o precioso deleite ao aguardo de meus dias
pés silenciosos e oblíquos
entre as brumas e as matas
presenciar a vida que nos habita
e esquecer o tédio que nos corrompe
vide força terrena
privar-me do sono
e delirar em rodopios
pois a dor nunca será suficiente
e o amor
a preciosidade errante.
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