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terça-feira, 25 de março de 2014

Mabon


Equinócio de Primavera.
O quanto o equilíbrio da recepção de energia solar nos dois hemisférios terrestres dizem respeito à nós mesmos?  Um fato que nos dias de hoje compreendemos e assimilamos cientificamente pode dizer muito mais. Enquanto pagã, acredito na comunicação entre todas as coisas e seres, planos e dimensões, e devo acreditar que é imensurável as proporções das influências dos corpos planetários sobre os nossos próprios corpos. Mabon é o Sabath de Outono, era a segunda celebração da colheita para os antigos povos que viviam da terra, momento de celebrar o final da colheita que se iniciou em Lammas, pois daqui pra frente a escuridão terá o seu tempo.
Este momento de equilíbrio nos convida à reflexão acerca dos ciclos, e intuitivamente tenho pensado muito nos meus, sinto que ainda sou jovem, mas percebo que já passei por alguns deles. E assim percebemos como a vida procede, o que aprendemos com os erros e acertos e como devemos seguir daqui pra frente. A colheita garante e guarda os segredos das sementes, nossas vitórias, mesmo que pareçam pequenas são frutos que renderam promessas para o amanhã. A força do equilíbrio deste tempo reside desta comunhão entre passado, presente e futuro impresso nos ciclos, assim como no simbolismo da aspiral, pois nossas vidas progridem através destas curvaturas trazendo sempre as transformações e ensinamentos, assim como novidade.
Que possamos interagir profundamente com o movimento da Terra Mãe em comunhão com o Deus Sol e nos iluminarmos com a sabedoria e energia proveniente deste início de Outono!

Que assim seja, que assim se faça!



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